Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal de Eldorado do Sul - RS e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura Municipal de Eldorado do Sul - RS
Acompanhe-nos:
Rede Social Flicker
Rede Social Facebook
Rede Social Instagram
Rede Social Twitter
Rede Social TikTok
Rede Social WhatsApp
Rede Social Youtube
Setor de Vigilância Ambiental em Saúde
Atualizado em: 29/04/2025 às 14h30
Dengue
AVALIAR

Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti.
 
O Programa de controle do vetor foi implantado no município em 2000, época em que não se encontrava nenhum exemplar de Aedes aegypti. No ano de 2008, foram encontrados 2 focos isolados do vetor em armadilhas dos bairros Parque Eldorado – 1ª parte e Centro. Estas ocorrências tiveram indícios de que o mosquito provavelmente teria chegado ao município através da circulação de automóveis e caminhões nas rodovias ou pelo fluxo de moradores entre a capital e os bairros citados. Neste caso, leva-se em consideração a proximidade com municípios que já apresentam grandes populações do vetor.
Nos anos subseqüentes ocorreram situações semelhantes, cujas quantidades de focos são expressas na tabela a seguir:

Ano Localidade Positivada Metodologia Data
2008 0007 – Parque Eldorado armadilha Não registrado
  0008 – Itaí armadilha Não registrado
2009 0008 – Itaí armadilha 28/12/2009
2010 0024 – Centro armadilha 11/01/2010
  0008 – Itaí PE 25/05/2010
2011 0030 – Asmorio armadilha 22/02/2011
  0028 – Residencial Novo armadilha 21/03/2011
  0024 – Centro PE 04/04/2011
2012 0024 – Centro armadilha 06/02/2012
  0036 – Cidade Verde armadilha 17/04/2012
  0040 – Progresso armadilha 19/04/2012
  0024 – Centro armadilha 23/04/2012
  0008 – Itaí PE 04/05/2012
  0024 – Centro armadilha 11/06/2012
  0007 – Parque Eldorado armadilha 31/10/2012
2013 0024 – Centro PE 29/01/2013
  0024 – Centro PE 22/02/2013
  0024 – Centro PE 01/03/2013
  0010 – Picada Sul armadilha 13/03/2013
  0028 – Residencial Novo PE 28/03/2013
  0024 – Centro PE 02/04/2013
  0024 – Centro PE 11/04/2013
  0024 – Centro PE 11/04/2013
  0036 – Cidade Verde PE 11/04/2013
  0024 – Centro PE 25/04/2013
  0036 – Cidade Verde PE 12/05/2013
 
Com estes casos foi possível entender o tamanho do risco que o município corria de tornar-se infestado e, consequentemente, favorável a uma futura epidemia. Inicialmente a preocupação era a dengue, entretanto a partir de 2015 também foram relacionadas a este vetor as doenças chikungunya e zika.
Então, finalmente, no dia 03 de maio de 2013 o município foi considerado “infestado” de Aedes aegypti através do Ofício Circ. Nº 08/2013 da 2ª Coordenadoria Regional de Saúde (2ª CRS). Esta condição se deu devido às ocorrências e visto a incapacidade da equipe de controle do vetor para evitar que os focos se espalhassem pelo município.
Em janeiro de 2015, o processo seletivo para ACE’s foi realizado novamente, passando por todas as etapas de seleção previstas na legislação municipal para contrato emergencial (exatamente igual ao primeiro processo seletivo). Entretanto, a efetiva contratação dos novos funcionários só se deu em maio/2015, quando entraram mais 10 agentes.
Claramente, o trabalho de controle vetorial realizado pelos ACE’s surtiu efeito, diminuindo a tendência ao crescimento populacional do Ae. aegypti no município. Salienta-se que de janeiro a maio de 2015 o município não dispunha dos profissionais de campo.
Novamente, em 2016 foi necessário realizar todo o processo seletivo para o ingresso dos ACE’s, desta vez sendo necessário aumentar para 13 vagas. Os novos funcionários, ainda sob regime de contrato emergencial, assumiram suas atividades em maio/2016. Muitos foram selecionados pela primeira vez, desprovidos de experiência.
Neste ano o país enfrentou uma epidemia de Zika, uma doença igualmente transmitida pelo Ae. aegypti que teve o início de sua circulação no país no ano de 2015 e que está relacionada ao aumento de casos de microcefalia no Brasil. Em 2016, até a semana 49 foram registrados um total de 211.770 casos em todo o território brasileiro, sendo 956 na região sul (http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/situacao-epidemiologica-dados-zika). O aumento de casos desta doença forçou a uma mudança de estratégia no combate ao vetor e na alimentação de dados para o Ministério da Saúde.
Desta forma, foi criado o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia (PNEM), resultado da criação do Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em saúde Pública de Importância Nacional e Internacional (GEI-ESPII), que envolve 19 órgãos e entidades. Desde então, a recomendação estratégica tem sido a promoção de saneamento ambiental como mutirões de limpeza urbana. Os dados municipais são transferidos semanalmente através de programas específicos do FormSUS.
Abaixo, um gráfico mostrando a evolução da infestação ao longo dos anos:
Desde 2018, o município segue com infestações em praticamente todos os bairros, tendo hoje (2022) vagas para 10 ACE’s concursados. No verão de 2022 (janeiro a abril), quando ocorreu um surto de dengue no Rio Grande do Sul, o município chegou a registrar 192 focos. Esse registro só foi possível graças ao trabalho dos Agentes de Combate a Endemias, que fizeram a pesquisa criteriosa. Foi aplicado larvicida sempre que possível a fim de diminuir as infestações, além de orientar a população a não deixar água parada. O recolhimento do lixo era realizado regularmente no município.
As populações de mosquitos são dependentes de diversos fatores ambientais, como temperatura, umidade, incidência de luz, disponibilidade de criadouros, entre outros, e a aplicação de venenos deve ser a última alternativa para o seu combate.
Neste sentido faz-se necessário haver um detalhado planejamento da situação de epidemias de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no município, o que tem sido o foco dos “Planos de Contingência da Dengue”, elaborados anualmente no município desde 2008 e, devido aos riscos, renomeado em 2016 para “Plano de Contingência de Doenças Relacionadas ao Aedes aegypti”.



Seta
Versão do Sistema: 3.4.3 - 10/03/2025
Copyright Instar - 2006-2025. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia