No dia 29 de novembro (segunda-feira), houve uma palestra no Auditório da Secretaria da Agricultura, referente a circulação da Febre Amarela no Rio Grande do Sul e quais procedimentos deveriam ser adotados pelas equipes de saúde.
A palestra foi realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e apresentada por um dos membros da Referência Estadual de Vigilância da Febre Amarela, a Bióloga da 7ª coordenadoria de saúde, Barési Delabary. O objetivo foi alertar os profissionais de saúde e montar uma rede sentinela com as Equipes Municipais que terão a função de orientar os moradores, investigar as mortes de macacos e encaminhar as amostras para o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).
Ao longo da semana, a equipe visitou área rural de Eldorado para orientar os moradores:
A Febre Amarela é uma doença infecciosa, febril, de natureza viral, de curta duração (12 dias) com gravidade variável. A morte súbita de macacos como bugio-ruivo, bugio-preto, macaco-prego na região, pode indicar a circulação da doença nas comunidades. É transmitida pela picada de mosquitos dos gênero Haemagogus E Sabethes infectados. Não contagiosa dos macacos para humanos ou entre humanos.
Aparece de 3 a 6 dias depois do contágio por picada de mosquito, podendo ser diagnosticada a partir de sintomas leves como: febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômito fadiga e fraqueza. E graves como: insuficiência hepática e renal, podendo evoluir para morte em cerca de uma semana.
No Rio Grande do Sul, não há casos humanos da doença, mas já foram registradas mortes de macacos por Febre Amarela em cerca de 38 Municípios. A vacina contra Febre Amarela é indicada para pessoas de 09 meses até a 59 anos.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Autor: Gabriela Mota Schell