A Febre Amarela é uma doença que afeta tanto os humanos quanto os animais. Dentre os animais mais afetados está o bugio – único macaco existente em
Eldorado do Sul –, devido a serem sensíveis ao vírus amarílico. A presença de
bugios nas redondezas colabora com a saúde da população, pois através da
identificação da mortalidade desse animal é que podemos detectar a existência
do vírus em determinada região. Por isso, povo eldoradense, a preservação
desses animais é importante para todos nós.
COMO AJUDAR?
Caso você ou um conhecido avistar algum
bugio morto pela cidade, informar pelo telefone (51) 3499-1720 para que possamos investigar se a morte foi causada
por alguma doença contagiosa para humanos ou não.
Confira abaixo na íntegra
a nota emitida pela Secretaria Estadual de Saúde.
CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE
ESCLARECIMENTOS SOBRE FEBRE AMARELA
A febre amarela é uma doença causada
por um vírus Transmitido por mosquitos. Os mosquitos são reservatórios do vírus
na natureza.
No Rio Grande do Sul (RS), o vírus é
transmitido por Haemagogus leucocelaenus, espécie nativa,
amplamente distribuída em ambientes silvestres.
A febre amarela é um doença que afeta
os animais eo Homem, que tem em seu ciclo silvestre, os macacos como principais
animais afetados. No RS existem 03 espécies de
macacos: macaco-prego (Sapajus sp.), bugio-preto (Alouatta
caraya) e bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans). As
espécies de bugios são mais sensíveis ao vírus amarílico causan do grande
mortalidade destes animais.
Todas as espécies de macacos são
SENTINELAS da circulação do vírus causador da febre amarela, ou seja, a
mortalidade destes animais (epizootias) pode indicar a presença do vírus em uma
determinada região, fazendo com que se inicie a vacinação das pessoas antes que
ocorram casos humanos da doença.
Cabe salientar que a última detecção do
vírus causa dor da febre amarela no RS foi no ano de 2009, sendo que bugios
desempenharam importante papel na detecção da circulação viral, antes do
adoecimento das pessoas.
Portanto,
a preservação dos macacos afeta diretamente na saúde da população.