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AGO
29
29 AGO 2018
EDUCAÇÃO
Prefeitura de Eldorado do Sul declara luto oficial pela morte de Paixão Cortes
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O prefeito Ernani de Freitas Gonçalves declarou luto oficial por três dias, a partir desta terça-feira, 28, em sinal de pesar pelo falecimento do folclorista e símbolo do tradicionalismo gaúcho, João Carlos D’Ávila Paixão Cortes. Internado no Hospital Ernesto Dorneles, desde 18 de julho, após fraturar o fêmur em uma queda e passar por uma cirurgia. Paixão faleceu na tarde de ontem (27) aos 91 anos de idade.

Nascido em Santana do Livramento em 12 de julho de 1927, filho de pai agrônomo e mãe com dotes musicais, Paixão carregou as duas marcas: formou-se em Agronomia na UFRGS, exerceu a profissão e chegou a ser funcionário da Secretaria de Estado da Agricultura, mas nunca negou a vocação para o trabalho com a música e as danças características da região onde viveu. 

A morte do pai foi decisiva para que se matriculasse no Colégio Júlio de Castilhos. Firmou parceria com Barbosa Lessa, que descreveria como um “guri pequeno e magrinho”, e acabaria por se tornar seu principal parceiro na formatação do movimento tradicionalista. 

Paixão e a tradição

Ao longo das décadas de 1940 e 50, ao lado de Lessa e do Grupo dos Oito (turma de amigos do Julinho empenhados na pesquisa da tradição gaúcha), Paixão foi o mentor de uma série de solenidades que visavam a chamar a atenção para os símbolos socioculturais do gauchismo: a Chama Crioula (criada em 1947, como uma extensão da Chama da Semana da Pátria), o Desfile dos Cavalarianos, a Ronda Crioula (que, nos anos 1960, deu origem à Semana Farroupilha), e o primeiro Centro de Tradições Gaúchas, criado em 1948 com o nome de 35, por Côrtes, Lessa, Glauco Saraiva e Hélio José Moro.

Entre 1949 e 1952, Paixão e Barbosa Lessa estudaram e catalogaram mais de duas dezenas de danças praticadas no Rio Grande do Sul, para fundar, no ano seguinte, o grupo de dança Os Tropeiros da Tradição. Em 1961, a dança levou Paixão a Paris, onde passou cinco meses divulgando a tradição gaúcha.

Modelo e legado

Não foi à toa que, em 1954, quando da criação da escultura do Laçador, símbolo do gaúcho, o autor Antônio Caringi bateu à porta de Paixão Côrtes em busca de um modelo para a estátua que se encontra próximo ao Aeroporto Internacional Salgado Filho. 

Patrono da Feira do Livro de Porto Alegre em 2010, Paixão jamais deixou de trabalhar na pesquisa das manifestações culturais identificadas com o Estado. Em 2017, às vésperas de completar 90 anos, o folclorista anunciou sua despedida da vida pública, para cuidar da saúde. Paixão deixa a esposa Marina e os filhos Maria Zulema, Ana Regina e Carlos.
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