Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal de Eldorado do Sul - RS e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Siga-nos
Notícias
DEZ
11
11 DEZ 2013
Metroplan estuda rota de catamarã na região Sul
receba notícias

Com o sucesso da rota do Catamarã entre Guaíba e Porto Alegre, a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) estuda ampliar o transporte hidroviário de passageiros no Estado. De acordo com o superintendente Oscar Escher, existem duas regiões com bastante viabilidade para este modal: a Metropolitana e a Sul. As prefeituras de Eldorado do Sul, Esteio, Cachoeirinha e Gravataí já sinalizaram o interesse de implantar o Catamarã. A Metroplan licitará uma consultoria para analisar a demanda do transporte. Outra rota que já está em tratativa com as prefeituras é entre São José do Norte e Pelotas. “Queremos criar um ambiente indutor para este tipo de transporte. Não sei se em curto prazo conseguiremos tornar atrativo o transporte de Pelotas e Rio Grande até Porto Alegre, mas vamos tentar”, explica.

Segundo Escher, existe uma hidrovia que possibilita o trajeto entre a região Sul e a Capital.  “Essa é uma utopia possível, que faz parte do nosso esforço para ampliar o modal. O trajeto de Rio Grande à Capital é percorrido de carro em cerca de cinco horas, mas o catamarã levaria mais tempo. A ideia é talvez iniciar como uma rota turística”, afirma.  Já em São José do Norte, a Metroplan estima que existam cerca de duas mil pessoas que trabalham no município, mas moram nas cidades próximas, como Pelotas e São Lorenzo, e precisam se deslocar até Rio Grande para pegar uma balsa todos os dias. Um catamarã de Pelotas a São José do Norte facilitaria o deslocamento diário. 

Estudos estão sendo realizados para conhecer a demanda em outros municípios. Um deles, que já está pronto, indica que todos os dias dez mil pessoas se deslocam pelo transporte rodoviário entre Triunfo e Porto Alegre. “Poderiam ser disponibilizadas duas embarcações para levar até três mil trabalhadores do polo de Triunfo para a Capital”, sugere o superintendente. Para Escher, vale a pena investir neste modal, que é mais agradável e mais ecológico. 

Pedro Homero Obelar, diretor-superintendente da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), explica que hidrovias dragadas e sinalizadas já existem no trajeto entre Rio Grande/Pelotas e a Capital. “Para que o transporte hidroviário de passageiros seja implantado, basta que exista interesse de empresas e da própria Metroplan de viabilizar esse projeto. A SPH tem mantido as dragagens e a sinalização náutica em toda a região”, afirma. Segundo Obelar, não é apenas a área de navegação que deve ser avaliada, mas também os acessos e os atracadouros. Uma embarcação tipo catamarã navegaria tranquilamente por esta rota, ressalta o superintendente. “Acredito que o tempo de viagem não seria o atrativo, mas sim a beleza do trajeto”, completa. 

Rota Pelotas-São José do Norte é discutida com prefeituras

O trajeto de Catamarã entre Pelotas e São José do Norte já está sendo tratado pelas prefeituras e pela Metroplan. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Pelotas, Fernando Estima, afirma que o município realizou um estudo que mostrou a necessidade de implantar uma embarcação que saia do campus da Universidade Federal de Pelotas, no município de Capão do Leão, e passe pelo campus novo em Pelotas, pela praia do Laranjal, pela Ilha dos Marinheiros (já em Rio Grande), pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg), pela zona Portuária e chegue até São José do Norte. 
“Cerca de 20 mil pessoas fazem esse trajeto diariamente de carro ou ônibus, entre estudantes e trabalhadores. A Metroplan está realizando agora um estudo mais aprofundado dos custos e da demanda. Se dependesse só da tecnologia, poderíamos implantar esta embarcação amanhã. Contudo, precisamos deste estudo para abrir a licitação”, explica Estima.